terça-feira, 22 de maio de 2012

Nossas Indicações:

*         Uroginecologia
. Incontinência urinária de esforço;
. Bexiga hiperativa;
. Prolapsos genitais leves (eliminando as dores, os desconfortos pélvicos e uma incontinência associada),
  infecções do trato urinário recorrente, dor pélvica crônica.
. Dismenorreia (dores menstruais) 
. Pré e/ou pós-operatórios de cirurgia de próstata 
*       Uropediatria (disfunções miccionais na infância)
. Infecção urinária de repetição
. Perda urinária diurna  ou noturna
. frequência urinária aumentada ou diminuída
. Dificuldade ou dor para urinar
*     Coloproctologia
Incontinência Fecal
pós-cirúrgica (como nas hemorroidectomias, fistulectomias etc),
por hipotonia do esfíncter anal externo (EAE),
pós-trauma
pós-partos vaginais;
Constipação
            anismo,
            síndrome do assoalho pélvico espástico;
Dores anorretais
proctalgia fugaz,
síndrome do elevador do ânus,
coccigodínia ;
Retocele de grau I (Descenso perineal).
*   Sexologia
. Disfunções sexuais femininas  - diminuição da lubrificação vaginal, anorgasmia (falta ou dificuldade    para   chegar ao orgasmo)
. Dor durante a relação sexual (vaginismo ou dispaurenia)
. Disfunções sexuais masculinas- disfunção erétil, ejaculação precoce e doença de peyronie


*    Os Recursos Terapêuticos de que dispomos são:


       ·      Educação preventiva e Conscientização
·      Ginástica hipopressiva e Correção da estática do complexo lombo-pelvi-femoral
·      Cinesioterapia do assoalho pélvico – Exercícios de Kegel
·      Biofeedback EMG (Phenix USB)
·      Biofeedback Manométrico (Neurodyn Evolution)
·      Perineômetro eletrônico (Miofeedback Perina)
·      Eletroestimulação vaginal e anal (Dualpex 961 URO)
·      Neuroestimulação elétrica transcuntânea (TENS)
·      Técnicas manuais intravaginais
·      Cones vaginais
·      Balonete Ano-retal

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Curso de Pompoarismo


        Coloque mais prazer em sua vida!
      . Aprenda no Curso de  Pompoarismo Feminino todos os segredos 
        desta arte   milenar:
·      Desperta a libido e aumenta o prazer sexual do casal.
·      Melhora a auto-estima.
·      Traz grandes benefícios à saúde da mulher.
·      Protege a região pélvica do afrouxamento muscular.
·      Mais energia para o dia-a-dia.
·     Controla os músculos circunvaginais, movimenta de forma sensual a vagina
       e aumenta   seu orgasmo!
·      Renova as energias, rejuvenesce e você fica mais bonita.
            
       .O pompoarismo é técnica milenar, indicada por ginecologista e considerada como
 “Exercício do Prazer”.

O curso acontecerá mensalmente aos sábados
Reserve já sua inscrição  por um de nossos telefones e aproveite esta oportunidade ! Investimento: R$ 100,00

Local:
   Clinica de Reumatologia e Fisioterapia Dr. Evandro do Egypto
Av. Camilo de Holanda, 1122 – Centro
Contatos: (83) 3244-1777 / 9311-0509 / 88316667


sexta-feira, 27 de abril de 2012

FISIOTERAPIA NAS DORES SEXUAIS

          
       A sexualidade e a função sexual fazem parte do bem estar e da saúde da mulher como um todo, onde é composta da interligação dos fatores emocionais, sociais, culturais, religiosos e dos sistemas orgânicos. Além das influências de outros fatores como envelhecimento, relacionamentos e experiências anteriores. Estudos demonstram que fatores relacionados a alterações na musculatura perineal contribuem para evolução de disfunções sexuais. Assim, adicionaram-se técnicas fisioterapêuticas aos tratamentos convencionais a fim de otimizar os resultados e, concretizar o papel fundamental da fisioterapia na especialidade da sexualidade feminina, seja como prevenção ou tratamento através da reeducação perineal.

   A disfunção sexual, independente da etiologia, é um problema que afeta a qualidade de vida de grande parte da população feminina, estima-se que 19 a 50% das mulheres apresentam disfunções sexuais, que por sua vez, tem várias classificações, mas, a mais freqüente é considerar três as disfunções: de desejo, de excitação e de orgasmo, também podemos incluir as dores vaginais como a dispaurenia (dor durante a relação sexual) e vaginismo (contração reflexa dos músculos impedindo a penetração). 
       De todas as disfunções sexuais, o vaginismo e a dispareunia são as mais fáceis de serem tratadas, pois o tratamento é através de técnicas físicas que a própria paciente pode fazer com a orientação fisioterapêutica adequada. 
   O vaginismo é a contração involuntária dos músculos próximos à vagina que impedem a penetração do pênis, dedo, ou espéculo ginecológico. A mulher não consegue controlar a contração dos músculos, apesar de até querer o ato sexual, existe intenso sofrimento, também podendo aparecer sinais de pânico, como náuseas, suor excessivo e falta de ar, quando a mulher tenta enfrentar este medo, forçando a relação sexual. 
    Acredita-se que os espasmos vaginais surjam como resultado da associação da atividade sexual com dor e medo. Em algumas mulheres, até mesmo a iminência da penetração vaginal pode provocar a contração muscular. Este quadro tende a ficar crônico na medida em que não se busque tratamento adequado. Quanto mais se tenta a penetração num caso desses, mais se reforça a dor, o medo e a frustração, e em conseqüência há uma piora do quadro clínico. A condição, portanto, pode limitar o desenvolvimento de relacionamentos sexuais e perturbar relacionamentos existentes. 
  O diagnóstico freqüentemente é feito durante consultas ginecológicas de rotina, quando a resposta ao exame ginecológico acarreta imediatamente uma contração facilmente observada do intróito vaginal. Entretanto, o vaginismo ocorre em algumas mulheres durante a atividade sexual, mas não durante o exame ginecológico. 
  Dispareunia refere-se a dor que algumas mulheres sentem durante a relação sexual. A maior conseqüência desses fatores anatômicos ou psicológicos é a ausência de lubrificação vaginal, que dificulta a relação sexual, provoca a dor e impede que a mulher chegue ao orgasmo. A dor se torna um pretexto, conscientemente e inconscientemente para evitar a atividade sexual. Essas disfunções sexuais são influenciadas de acordo com uma série de fatores: 
  Deseducação sexual: Nós, mulheres, sabemos da dificuldade que tivemos para a obtenção do controle do nosso corpo, no qual não nos era permitido a demonstração do prazer, que era considerado vulgar e a mulher que ousasse fazê-la era chamada de prostituta. Para não serem consideradas assim, as mulheres começaram a se conter em todos os sentidos, reprimindo-se desde a infância, quando lhe era dito: “menina, não toque aí, é feio, é sujo”. No casamento, só ao homem era permitido o prazer, à mulher cabia apenas a procriação. Hoje, já progredimos bastante, mas ainda resta em muitas de nós aquele temor escondido, herdado de uma educação repressora, onde fixa a idéia de que descobrir seus órgãos sexuais é errado. 
  Repressão religiosa: a religião muitas vezes imprime na mulher a culpa pelo prazer, gerando um sentimento negativo sobre o ato sexual. 
  Traumas: O vaginismo pode ter início em qualquer tempo da vida da mulher, podendo surgir durante uma tentativa de penetração pelo parceiro, durante o primeiro exame ginecológico de rotina ou em resposta a um trauma passado, como abusos sexuais, estupros, primeira relação sexual frustrante. Diante do exposto, as mulheres conseqüentemente poderão obter ódio inconsciente dos homens. 
  Conformismo: as mulheres que apresentam algumas dessas disfunções acham que todas as outras são “normais” e elas são as únicas a apresentarem esse problema e nem ao menos tentam se informar sobre possíveis tratamentos e se acostumam com a falta de prazer, orgasmo e até mesmo da ausência de dor. 
  Fatores biológicos: Várias causas orgânicas podem ser responsabilizadas. As doenças vasculares associadas como: diabetes (leva a uma diminuição da excitação), doenças do coração e pulmões (falta de ar); as infecções vaginais que provocam corrimentos, ardor, irritação também podem determinar a dor sentida durante as relações sexuais, impedindo que a mulher chegue ao orgasmo. Fora o uso de alguns medicamentos como os tranqüilizantes e os antidepressivos. 

E tem solução? 

   Vaginismo é uma disfunção relativamente fácil de tratar, no entanto, até a mulher procurar ajuda, muitos anos de sofrimento podem se passar. Geralmente é o ginecologista que descobre que sua paciente tem dificuldades em realizar o exame. Ele a encaminha ao fisioterapeuta e ao terapeuta sexual. O vaginismo é um quadro em que quanto mais cedo se busca tratamento, mais rápido se alcançará à remissão dos sintomas. Não existe medicamento específico para o vaginismo e não se devem usar tranqüilizantes e anestésicos locais para tentar a penetração. Esse uso somente piora a situação e retira o prazer sexual.         
  
Fisioterapia:

     A fisioterapia deve ser enfatizada para melhorar as condições de lubrificação vaginal e promover um relaxamento da musculatura perivaginal, onde consiste em expor a mulher gradativamente à situação de penetração vaginal com o uso de sondas ou de cones específicos para o tratamento. Inicia-se com a orientação de como são os órgãos genitais femininos, mostrando a mulher sua própria anatomia. Em seguida, através de recursos como: a reeducação manual, o biofeedback, a eletroterapia para diminuição da dor, a mulher conseguirá reduzir sua hiper-sensibilidade vaginal, permitindo a introdução de cones e posteriormente do pênis, fortalecendo a musculatura perineal para sentir melhor a penetração, conseqüência de uma maior lubrificação. Suas relações sexuais serão mantidas sem a presença de dor, além de prevenir problemas como: incontinência urinária, queda de bexiga e útero (prolapsos genitais), flacidez pós-parto. 

ATENÇÃO: SE VOCÊ SOFRE DE VAGINISMO OU DISPAREUNIA NÃO DEVE FORÇAR A RELAÇÃO SEXUAL, PROCURE UM ESPECIALISTA NO ASSUNTO O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL. O TRATAMENTO EM GERAL É RÁPIDO E COM ÓTIMOS RESULTADOS.










quinta-feira, 26 de abril de 2012

Um Alerta às Crianças e aos Adolescentes sobre as Disfunções Miccionais e como a Fisioterapia pode Ajudar




        
      Os distúrbios miccionais ocorrem quando um dos componentes do processo normal de micção é afetado, podendo fazer com que a micção não ocorra de forma satisfatória, com armazenamento inadequado da urina e/ou esvaziamento incompleto da bexiga. As alterações da função do trato urinário inferior têm origens orgânicas (neurológicas e estruturais) e funcionais. As de origem orgânica ocorrem em crianças com lesões neurológicas. Já as de origem funcional ocorrem em crianças nas quais não se detectam evidências de doença neurológica. Estes distúrbios miccionais são denominados Disfunção Miccional.           
      Disfunção Miccional é um termo amplo que indica um “padrão miccional anormal” para a idade da criança. Os sintomas mais frequentes são: perda involuntária de urina durante o dia e/ou noite (enurese noturna); desejo súbito de urinar, acompanhado ou não de perda urinária; poucas micções durante o dia ou frequencia aumentada das micções; manobras de retenção para evitar a perda urinária (cruzar as pernas, se agachar para prender o xixi); dificuldade para urinar; diminuição do jato urinário; infecções urinárias de repetição e refluxo vesico-ureteral. A associação com constipação intestinal e escape fecal, por disfunção do assoalho pélvico, também é bastante freqüente.
       É comum os pais não compreenderem que a perda urinária se trata de um distúrbio e punirem seus filhos, muitas vezes fisicamente. Entretanto, apesar da importância clínica, nem sempre os sintomas diurnos sugestivos de disfunção miccional são evidentes, necessitando de um olhar treinado para detectá-los. Os pais, muitas vezes, não relatam os sintomas diurnos por desconhecê-los ou por considerá-los normais. Outras vezes, atribuem a urge-incontinência à preguiça da criança que brinca até o último minuto em vez de ir ao banheiro logo que sente vontade, ou que não vai ao banheiro antes de sair de casa, precisando sempre parar no caminho para evitar a perda de urina. Rotineiramente, o que motiva a consulta são as perdas urinárias noturnas e todo o transtorno que delas decorre: pijama, lençóis e colchão molhados; interrupção do sono dos pais; isolamento social da criança por vergonha e diminuição da auto-estima; entre outros.         
      Essas disfunções podem levar a infecções urinárias de repetição e em casos mais graves lesão do trata urinário superior (lesão renal). Por isso é preciso uma boa investigação e o acompanhamento adequado dessa criança. Através de exames específicos, o nefropediatra ou urologista faz o diagnóstico e inicia o tratamento através de medicamento e encaminha para a fisioterapia.
      A Fisioterapia possui recursos valiosos como tratamento coadjuvante na Disfunção Miccional (bexiga e assoalho pélvico) em crianças e adolescentes que apresentam perdas urinárias diurnas, retenção urinária, enurese e também na constipação intestinal crônica. Os recursos fisioterapêuticos da Reeducação Funcional do Assoalho Pélvico incluem:
     ● Programa educativo que tem como objetivo a reeducação/reaprendizado da função miccional e intestinal, através do aconselhamento higiênico-dietético, micção programada, orientação miccional e evacuatória, diário miccional lúdico.
     ● Eletroestimulação (com uso de eletrodos externos) com baixa freqüência utilizada na hiperatividade vesical.
      ● Biofeedback Eletromiográfico que através de sinais visuais (gráficos) e/ou auditivos (sinais sonoros) a criança aprende a relaxar músculos excessivamente contraídos e melhorar a coordenação da atividade motora do assoalho pélvico.

A incontinência urinária


    A incontinência urinária, ao contrário do que se imagina, não atinge só o grupo de terceira idade, mas também crianças, atletas e mulheres que acabaram de ter filhos ou estão na menopausa. No Brasil, há cerca de 18 milhões de pessoas que sofrem com o problema, dos quais 80% são mulheres. Muitas delas sofrem em silêncio, por envolver a intimidade, constrangimento e ser vista por muitos como tabu ou mesmo coisa “natural” ao processo de envelhecimento, dessa forma a incontinência muitas vezes acaba não sendo tratada de maneira correta. As conseqüências disso são cruéis, com auto-estima abalada e isolamento social. No entanto, pode ser solucionada com sessões de fisioterapia específica para a região do assoalho pélvico. 
   Outros fatores que podem estar associados ou agravar o quadro da incontinência urinária são: as infecções urinárias freqüentes, a constipação intestinal, o aumento da idade, obesidade, partos vaginais, doenças neurológicas, cirurgias pélvicas prévias, não respeitar a necessidade do organismo de urinar a cada 3 ou 4 horas e a diminuição dos níveis de estrógeno no organismo durante o climatério ou menopausa.
   Muitas mulheres no pós-parto lotam academias para modelar o corpo novamente. O agravante é que em alguns exercícios, como os abdominais, há um desequilíbrio da transmissão da pressão da região abdominal e do diafragma, que ao invés de direcionar a força para a região sacra da coluna, se encaminha para a fenda vaginal, favorecendo o aparecimento da incontinência urinária, quando o períneo apresenta-se com fraqueza muscular. Toda mulher deveria ter a noção de como trabalhar esta musculatura. Este trabalho deveria iniciar antes mesmo da paciente engravidar, ou durante o período gestacional inicial, exatamente como já ocorre em outros países, sendo um trabalho orientado para a correção da postura, dos problemas urinários, sexuais e dores pélvicas. Com isto estaríamos atuando profilaticamente nas patologias do assoalho pélvico, como por exemplo: incontinência urinária de esforço, instabilidade vesical e os prolapsos. 
   A fisioterapia visa fortalecer a musculatura pélvica, mais especificamente o músculo elevador do ânus, que é responsável pela sustentação dos órgãos pélvicos, dessa forma, ocorre o fortalecimento do componente peri-uretral do esfíncter uretral externo, aumentando o tônus e melhorando a transmissão de pressões na uretra, tracionando-a em direção ao púbis e comprimindo-a contra a fáscia e contra a parede vaginal durante a contração muscular, reforçando, assim, o mecanismo de continência. 
  No tratamento fisioterapêutico a prescrição inicial é de 10 sessões de reeducação. Trabalho manual, eletroestimulação, biofeedback, exercícios de Kegel, cones vaginais e correção da estática do complexo lombo-pelvi-femoral são utilizados em proporções variáveis, de acordo com o diagnóstico. Onde o objetivo prioritário da reeducação dependerá dos resultados da exploração urodinâmica e da avaliação clínica, já que diferentes situações podem ser encontradas. 
A reeducação inicia-se pela verificação e/ou aprendizado de uma conscientização satisfatória do assoalho pélvico. Em seguida, desenvolvem-se as qualidades dessa musculatura, no caso da Incontinência urinária de esforço, trabalha-se a força e o bloqueio perineal sob esforço.
  Em caso de hiperatividade vesical, que é a incontinência por imperiosidade, a reeducação compreenderá na eletroestimulação para a inibição do detrusor (músculo da bexiga). 
   Em relação à incontinência grave de esforço, onde há uma perda urinária muito importante diante dos menores esforços, como uma simples mudança de posição, a indicação reeducativa será pré ou pós-operatória, com propósito de evitar recidivas.
    No prolapso genital, que é um distúrbio bastante comum dos órgãos pélvicos na mulher, quando é muito pronunciado, a própria mulher o diagnostica, chamando-o de descente do órgão. 
A fisioterapia não será capaz de curar o prolapso, mas será de grande importância na eliminação das dores, dos pesos pélvicos, de uma incontinência associada e principalmente evitando o agravamento dos elementos do prolapso.